sexta-feira, 11 de junho de 2010

Como olhar criticamente o Software Educativo Multimédia

A aprendizagem e o Software Educativo Multimédia estão intimamente relacionados, e por isso existem três factores que condicionam mutuamente estas duas vertentes: a qualidade científica, pedagógica e técnica do SEM (Software Educativo Multimédia).

Os destinatários destes softwares podem abranger crianças de 2 e 3 anos até adultos. O utilizador vai explorando os conteúdos ao seu próprio ritmo, a informação é organizada em vários fragmentos, relacionam-se entre si e o utilizador consome somente fracções pequenas de cada vez. Um dos problemas relacionados com este tipo de softwares são a publicidade enganosa criada pelas suas editoras, já que por si o software educativo não é sinónimo de aprendizagem completa, mesmo que as suas editoras publicitem o contrário.

Podem existir vários tipos de softwares relacionados com vários tipos de aprendizagem, behaviorista, construtivista entre outras. Na aprendizagem muitos factores intervêm para além da qualidade dos SEM, como, os estilos de aprendizagem ou a familiaridade do sujeito com o ambiente informático.

O SEM ao disponibilizar ajudas á navegação e às actividades feedback, positivo ou negativo, está a promover a autonomia do utilizador e orientar o seu desempenho.

Em vários estudos demonstrados no mesmo artigo (Sousa, 2004; Bastos, 2003; Afonso 2004; Paz, 2004;) podemos chegar à conclusão que a autonomia verifica-se e era proporcional à sua idade, este tipo de softwares motiva os alunos e ajuda-os ainda a compreender melhor como lidar com computadores e sentirem-se mais à vontade com o ambiente informático.

Como é que podemos olhar criticamente para um software educativo multimédia? Segundo Carvalho, A.A.A. (2005) podemos guiar-nos por algumas componentes: o que contém a caixa; como está apresentado o inicio/ apresentação; como está organizado o menu; as características da navegação e do interface; a ajuda; as sugestões para Pais, Educadores e/ou Professores; a funcionalidade de imprimir um diploma; a estrutura; as actividades; a existência de hiperligações para sites na Web; como se organiza a ficha Técnica e como sair do software educativo multimédia.

Cada software tem características próprias e por isso deve ser verificado por Pais, Educadores e/ou Professores, só assim pode ser rentabilizado em contexto educativo.

Resumo do texto: Como olhar criticamente o Software Educativo Multimédia, Ana Amélia Amorim Carvalho, Universidade do Minho, 2005

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